19 de nov. de 2012

Prêmio Liebster


Fui presenteada com o Liebster Award, prêmio dedicado aos blogs com menos de 200 seguidores levando em conta a amabilidade, gentileza e beleza do blog e, claro, do seu autor. Tudo isto vale como um reconhecimento e apoio para que continuem a blogar. Pelo menos, serviu para mim! ;D

Minha amiga Waleska – Uma Brasileira em Nashville –, mãe do adorável Benjamin e esposa do querido Matthew, lançou-me o desafio de escrever sobre “os 11 momentos que mudaram a minha vida”. Então, lá vai:

1º.               Dezembro de 1986 – Falecimento da minha mãe. Minha primeira noção de que nada, nem ninguém dura para sempre. Nunca consegui superar esta perda, mesmo acreditando que ela está sempre ao meu lado.
2º.               Novembro de 1991 – Lançamento do videoclipe Black and White, do Michael Jackson. Foi exibido pelo Fantástico bem no dia da minha festinha de 9 anos. Eu parei o mundo para assistir ao clipe. Foi neste dia que passei a vê-lo menos como cantor e mais como compositor, ator, escritor, produtor, diretor, dançarino, instrumentista, estilista, empresário, um visionário, um vanguardista na música, na postura de palco e na produção eletrônica, o verdadeiro Rei do Pop.
3º.               Junho de 1993 – O primeiro assalto que sofri, que me mostrou o quão frágil é o corpo humano e que o medo não é somente para os fracos.
4º.               Julho de 2006 – Saída do Rotaract. Grandes articuladores ensinaram-me que posso ser também uma grande estrategista.
5º.               Fevereiro de 2008 – Minha graduação na universidade. Diploma conferido a esta Relações Públicas que vos escreve, depois de ter estudado durante três anos para ingressar no Ensino Superior e mais cinco anos para concluir a faculdade em uma universidade pública, gratuita e de qualidade. Valeu muuuito a pena!
6º.               Setembro de 2010 – Intercâmbio para a Nova Zelândia, pago com suadas economias de dois anos. Tenho muito orgulho disso.
7º.               Março de 2011 – Um relacionamento que começou pela internet. Foi breve e sem nenhuma expressividade amorosa, mas serviu para que eu fosse capaz de aceitar a mim mesma, a não contentar-me com qualquer porcaria que me aparecesse pela frente e a valorizar quem realmente faz jus a isso.
8º.               Dezembro de 2011 – Visita à Alemanha. Quando vi e senti a neve pela primeira vez, juntamente com a sensação de amadurecimento pessoal, profissional e espiritual.
9º.               Janeiro de 2012 – Demissão. Logo no momento em que eu achei que estava indo tão bem... Foi um baque muito grande, e também o início de toda uma reestruturação da minha vidinha.
10º.            Março de 2012 – Foi quando conheci o amor da minha vida, o meu Tiago. Aquele a quem eu quero amar, respeitar, cuidar e ser a melhor companhia para todo o sempre.
11º.            Novembro de 2012 – Meu aniversário de 30 anos. Festa surpresa, organizada pelo meu amor e com poucos e bons amigos, cuja presença fizeram-me sentir significante e viva.

Bem, meus indicados para o Liebster Award são:

Buscando a saída - Pati Benvenuti
O elo da corrente - Mel Danda
Meus Frutos - Dinha Lacerda

Garotas, digam aí: QUAIS SÃO OS 11 SONHOS / PROJETOS / OBJETIVOS DE VIDA QUE VOCÊS AINDA PRETENDEM REALIZAR?

Beijos! \o/

11 de set. de 2012

Vai e vem


Deparei-me com este aviso na plataforma do Trensurb, na cidade de Canoas/RS. É realmente impressionante que solicitações banais e óbvias como esta ainda precisam ser registradas, seja no trem, no elevador, na loja de conveniência, no restaurante.

Diante disso, minha sensação é de apedrejamento de três máximas:

1)  Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. Ou não. Ande todos os dias de metrô e comprove que este aviso não serve para nada;

2) O que os olhos não veem, o coração não sente. Ah, sente sim! Como ninguém lê o aviso, ninguém dá bola para o fluxo maluco de pessoas no abre e fecha das portas automáticas e sofre com o "apertamento"; 

3) "Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Ou sim. Fato.  

Abraço!

2 de ago. de 2012

Hoje não é o meu dia...


... foi o que escutei em alto e bom som na manhã de hoje, enquanto desenrolava arduamente e sem nenhuma destreza o fio dos meus fones de ouvido. O desabafo veio de uma senhora não tão velha, talvez com seus 50 anos, que vinha em minha direção ofegando, com uma bolsa pesada debaixo do braço e xingando por ter perdido o ônibus. Neste instante, o mundo parou para mim, fiquei cega e envolvida somente com meus pensamentos fervilhantes, exatamente como acontece sempre que brilha na minha mente um novo texto para este blog.

Antes mesmo de responder qualquer coisa, fiquei matutando o que poderia ter levado aquela senhora a afirmar aquilo. Ora, se ela vinha correndo, significa que é livre para ir aonde quiser, que não precisa mendigar ou depender da boa-vontade de outros para levá-la a algum lugar. Se falou comigo, é porque ainda tem a felicidade de crer que pessoas na rua naquele local e horário podem ser cidadãos de bem, não todos bandidos que não merecem sequer uma menção de "bom dia". Se ia para o trabalho ou cumprir qualquer outra programação, não sei e nem me importa: apenas esqueci a frase infeliz que ouvi e pensei na força que ela ainda tem para colocar o corpitcho para funcionar, saia à rua e ver o sol lindo que brilhava no céu.

Por acaso ela não conhece pessoas que tenham problemas infinitamente maiores do que a perda do ônibus? Gente que, por motivos muito mais graves, ainda assim não proferem um infeliz "Hoje não é o meu dia..." ao acordarem? Indivíduos que perdem familiares próximos, que convalescem em nossos hospitais malditos, que vivem cercados pelo medo, miséria, solidão e morte... Não seria reservados a eles o direito maior de acharem que todos os dias também não são "os seus dias"?

Eu creio que o mundo pode sim ser um morango, como muitos dizem, isso depende de nós. As eleições estão aí para a gente tentar fazer de nossa cidade um lugar um pouco melhor para se viver, e ainda temos que escutar essa frase lamentável de uma pessoa forte e sadia. Defrontando-me com essa situação, tive ainda mais certeza de que quero continuar trabalhando, estudando, construindo a minha vida, sorrindo por aí, não só para eu me sentir bem comigo mesma, mas para humildemente ajudar os desafortunados, nem que seja com uma palavra de carinho, a deixarem de remoer os dias cinzentos e darem valor ao que conseguiram conquistar até hoje. E foi exatamente o que eu fiz com aquela senhora quando ouvi essa injúria. Apenas respondi: "o próximo ônibus já está a caminho, tenho certeza que a senhora não vai chegar tão atrasada".

Abraço!

1 de ago. de 2012

Eu acredito nisso.


8 de fev. de 2012

23 de jan. de 2012

Ouvi dizer que...


Venho de um mês inteirinho de férias, um ótimo mochilão pela Alemanha. Encerrei um ano bem sucedido no trabalho e parti para a Europa com a cabeça erguida, perante o cumprimento de minhas metas pessoais e de meu progresso no fabuloso 2011.


Melhor que as perspectivas que me aguardavam foram mesmo os dias que passei por lá, na companhia de pessoas queridas, interessantes e atenciosas. Me sinto privilegiada também em afirmar que, melhor que os dias que se sucederam nas cidades que visitei, foram os amigos que reencontrei no meu retorno.

Para me fazer compreender: sempre procurei ser agregadora no dia-a-dia dos que comigo convivem; não me agrada a ideia de ser reconhecida como "garota enxaqueca", especialmente em ambiente profissional. E este post é totalmente voltado a este assunto. Não faz parte de mim aquele posicionamento quadrado de separar lado profissional e lado pessoal, até porque os profissionais são pessoas. Como separar uma coisa da outra? Por isso, em ambiente corporativo, faço sim amigos utilizando isso em meu favor.

Deixei bons e velhos nas empresas por onde passei e, sem jamais perdê-los na contagem dos meus dias, vou em busca de novos. Foi exatamente uma vitória assim que pude constatar no meu retorno ao trabalho, no último dia 11. Deparei-me com um comentário que me deixou em estado de êxtase incontestável. Um dos grandes amigos que fiz - talvez o melhor de todos - disse-me com um sorriso tímido no rosto: "Paula, foi uma alegria para mim ouvir falarem bem de ti enquanto estiveste de férias. Em nenhum momento teu nome foi usado para reclamações. Pelo contrário, fizeste falta a muita gente". Se eu estivesse de frente para o espelho, tenho certeza de que veria meu rosto iluminar-se diante de um comentário tão gratificante. Meu propósito de agregar amigos no meu cotidiano estava se cumprindo gloriosamente. Pergunto, isso tem preço? Certamente, eu não saberia quantificar a riqueza deste sentimento.

De lá pra cá, busco intensificar as palavras doces em detrimento das sórdidas; tento incessantemente disparar discursos de cooperação em vez de demonstrar pedras na mão. Não somente por caracterizar a pré-disposição do trabalho em grupo, mas por realmente permitir que seja aflorada minha personalidade sedenta das pessoas maravilhosas que ainda estão por cruzar o meu caminho.

Torço permanentemente para que situações como essa transbordem em minha vida. Deixo que esse excesso de sentimentos bons me invada e me leve consigo, como um prenúncio de prosperidade nos meses deste ano novinho em folha que começou tão bem.

^^

14 de jan. de 2012

Esse meu resfriado é tristeza. É o meu coração que chora. Ele chora tão profundamente que não consegue acalmar-se nem para abrir-se. Cada lágrima que dele escorre é um pensamento triste que se perde em minha alma...