
Oh, até que enfim! Tenho acompanhado essa novela desde o ano passado, quando comecei a trabalhar em uma organização representativa do segmento varejista e cujo assunto do “cadastro positivo” interessa muitíssimo. Não sei que é mais conveniente: o interesse dos empresários lojistas ou a percepção que o cliente poderá reverter de sua inclusão no serviço de proteção ao crédito. Que maravilha quando os inadimplentes perceberem que o cadastro é efetivamente positivo, atuando em favor do bom pagador.
O Bom Dia Brasil (g1.com.br/bomdiabrasil) faz a matéria puxando para o lado da variação das taxas de juros, mas finaliza a matéria com depoimentos de consumidores rechaçando o projeto sem mesmo conhecê-lo! Pode isso? Como dar prosseguimento na discussão que já tramita no Congresso Nacional, se a mídia bombardeia e estimula com um pré-conceito negativo? Com a possibilidade de calcular o risco de inadimplência de pessoa física, o senso-comum discute se a loja que terá acesso às informações do cadastro positivo será confiável ou não. Como assim, cara pálida? Do que estamos falando? Na hora de pedir empréstimo, tu chora! Agora, fica se encolhendo para fornecer informações que possibilitem teu acesso a um empréstimo ainda maior? Dá licença, pensa um pouquinho antes de responder para a televisão... O que vale é o registro de bom pagador. É a recompensa. E finda a história de que o SPC é ruim.
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